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Prós e contras da reposição hormonal masculina




Reposição hormonal no homem. É necessário?

É bastante conhecido que a medida que o homem envelhece ocorrem várias alterações em sua homeostase hormonal. A produção de testosterona total e livre diminuem, sendo que 20% dos homens saudáveis entre 60 e 80 anos apresentam testosterona total abaixo do normal; além disto em todos os homens ocorre aumento da globulina de transporte dos andrógenos (SHBG) e consequentemente diminuição significativa da dehidroepiandrosterona (DHEA) e de sua forma sulfato (DHEAS). Ainda no homem mais velho existe perda do ritmo circadiano da produção de testosterona, a resposta testicular ao estímulo da gonadotrofina coriônica está diminuída, assim como a amplitude dos pulsos de LH; a secreção do hormônio do crescimento diminui 14% por década após a puberdade e finalmente ocorre redução da produção de melatonina.
Muitos autores chamam esta fase da vida do homem de andropausa, androclise, deficiência androgênica do envelhecimento masculino ou deficiência endócrina do envelhecimento masculino e comparam-na à menopausa. Nesta, as repercussões clínicas são muito evidentes na mulher; ocorre a interrupção das menstruações, diminuição significativa da produção de estrógeno; infertilidade e pode surgir osteoporose, atrofia genital, etc.
Quando por alguma razão existe parada da função testicular (por exemplo:orquiectomia evidentes (Manifestações clínicas do hipogonadismo pós-puberal): diminuição da bilateral) aparecem algumas manifestações clínicas libido, disfunção erétil; infertilidade, irritabilidade, dificuldade de concentração, depressão, perda da massa e força muscular, osteoporose, perda dos pelos axilares e pubianos, diminuição do volume e consistência testicular (quando a causa não é a remoção cirúrgica dos testículos), ginecomastia e instabilidade vasomotora. Entretanto a andropausa não se caracteriza como uma entidade clínica marcante. A grande maioria dos homens, embora tenham níveis de testosterona menores do que na juventude, continuam com esta produção dentro da faixa da normalidade.
A andropausa teria início lento e insidioso onde ocorreria diminuição da libido e qualidade das ereções, principalmente noturnas; alterações de humor com diminuição concomitante da atividade intelectual, orientação espacial, fadiga, depressão e raiva, além de diminuição da massa corpórea com decréscimo associado da massa e força muscular, diminuição da densidade mineral óssea resultando em osteoporose, perda de pelos e alterações de pele e aumento da gordura visceral.
Porém alguns dados falam contra a existência de um declínio hormonal significativo como o que ocorre na mulher e que esta situação hormonal seria responsável exclusiva pelos sintomas descritos. Outros possíveis fatores causais são comuns no homem mais velho e poderiam ser considerados como fatores etiológicos para estes sinais e sintomas, entre êles o stress, depressão, doenças, má nutrição, obesidade, medicamentos, drogas, falta de parceria sexual, etc. Além disto a grande maioria dos homens idosos continuam férteis, o que fala contra um desequilíbrio hormonal (cerca de 90% dos homens com mais de 50 anos tem espermatogênese preservada à biópsia testicular).
Não apenas o envelhecimento poderia explicar um nível de testosterona mais baixo. Steroids 1992,57:86-9 encontraram que o nível de testosterona dos residentes, durante período de plantões seguidos, era significativamente mais baixo que o do resto dos funcionários do hospital no mesmo período. Os autores concluiram que o stress era o fator causal desta alteração. Por outro lado Steiger A et al, em trabalho publicado no J Psychiatr Res 1991, 25:169-77 mostraram que o nível de testosterona total de homens com depressão enddógena era baixo antes do tratamento para depressão, normalizando-se após o mesmo.
Depressão e ansiedade são condições bastante comuns na velhice e podem explicar algumas das situações atribuídas à andropausa.
Por outro lado não fica claro se a reposição de testosterona ou outros hormônios corrige os sintomas realcionadas à possível deficiência hormonal do envelhecimento. Existem poucos estudos controlados a este respeito, a maioria são estudos de curta duração, com populações reduzidas e sem uniformidade.

Desta maneira quando deve ser feita reposição hormonal?

A dra Lisa Tenover “andropause” publicado no Endo Metabol Clin N Am, 27:969-983, 1998 sugere os seguintes padrões: quando a testosterona total estiver padrão abaixo da da faixa normal para o adulto jovem, ou entre 7 a 12,2 mM/L (200 a 350 ng/dL) associado a quadro clínico. Testosterona total abaixo de 7mM/L equivale a Brasileiro sobre Disfunção Erétil realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia em 1998 considerou no trabalho “Male hormone replacement therapy including 1 a 2 desviões-hipogonadismo e a reposição é obrigatória.
O Consenso que a reposição de testosterona é formal nos casos de hipogonadismo, micro-genital endocrinológica. É recomendada quando há diminuição de libido com testosterona total e/ou livre abaixo do normal (e prolactina normal) e é controversa (aguardam-se estudos controlados para confirmação) quando existe disfunção erétil e testosterona total e/ou livre nos limites inferiores da normalidade e nos casos de osteoporose.
Não existem trabalhos, cientificamente bem elaborados, que mostrem benefícios na reposição do DHEA, DHEAS e melatonina no homem mais velho.
A administração de hormônio de crescimento está associado a incidência maior de diabetes mellitus e neoplasias.
Desta maneira a reposição hormonal deve ser avaliada caso a acso e só está indicada quando os benefícios sejam evidentes e ultrapassem os riscos.


IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares, tem o caráter meramente informativo. NÃO USE informações aqui divulgadas para substituir uma consulta médica. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber orientações e o devido tratamento. Nosso objetivo é divulgar conteúdo relacionado a prevenção em saúde para o público em geral. E a mais prudente informação relacionada com prevenção é: "SEMPRE CONSULTE UM MÉDICO, quando entender necessário, para o correto diagnóstico e eventual tratamento".




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