*** 2017 - FAMÍLIA, plano divino para reformar as geografias ***

2015 O ano do Altar restaurado

 

              
“Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?” (Atos 1:6)
Existe uma chamada específica para alguns líderes que, além de serem reformadores, são restauradores de Altar. Limpar o Altar de Deus não é remover as poeiras nem as cinzas, pois isso é uma obrigação conceitual que refuta a responsabilidade dos levitas do Templo.
Limpar, Bararh, é uma missão de sacerdote para que, muito além de amontoar pedras ou consagrar um lugar a Yahweh, todos possam experimentar do tratamento de caráter e se moldar à chamada de povo eleito que não se deixa influenciar por esse mundo. “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.” (João 17:15,16)
 
O verbo limpar vem da raiz Barh, missão, vocação, chamada, onde o homem de Deus, especificamente chamado para isso (como os Macabeus, martelos modeladores de pedras), pode erigir Altares plenamente ornados e categoricamente bem arquitetados para que a figura do sagrado fique em evidência. A exigência do sacerdote para consertar Altar e a chamada dos levitas para limparem o lugar sagrado era tão contundente que as pessoas ficavam na expectativa de um comando para purificação e limpeza.
 
A visão de Levítico 6:8-13, quando o sacerdote remove as cinzas do Altar e as leva para fora do arraial, é um figurativo que não podemos deixar nada que sejam resquícios de pecado dentro do nosso reduto, pois os limpos de coração verão a Deus. Esse texto é demasiadamente forte e nos leva a percebermos claramente a diferença entre o que é sagrado e o que é profano. Existem protocolos de honra onde a glória de Deus se manifesta nas coisas pequenas. Deus gosta de rituais, solenidades que exaltam o Seu Nome, tocam Seu Trono e consagram Seu Altar.
 
O termo estar limpo, Bararh, não se refere àquele que nunca se suja, mas àquele que sempre se lava no sangue do Cordeiro. Observe, porém, que o processo de limpar e restaurar o Altar não é uma chamada comum. Muitos estão no Reino, mas não sabem se comportar em honra diante do Rei, nem no Seu Santuário, nem nos lugares geográficos por onde anda.
 
Limpar o Altar é a conservação restauradora mais profunda que existe, pois muitos não sabem se manter limpos. É preciso um pacto, uma aliança, ano após ano para que algumas coisas sejam colocadas em ordem para nosso bem.  “Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra.” (Apocalipse 22:11,12)
 
Limpe o Altar! Alguém só vai encontrar a sua dracma depois de varrer a casa com diligência e limpá-la corretamente. Só teremos algumas coisas de volta quando decidirmos pelo Bararh, a limpeza no caráter e a mudança de atitude (Lucas 15:8,9).
 
O processo de limpeza e restauração é muito amplo, e o conceito que o Eterno colocou como protocolo para que a expiação e a purificação sejam feitas precisa ser respeitado. É um sinal de quem é Jesus sobre o Altar, e nós, como sacerdotes de herança, estarmos conscientes da forma como limparemos a geração a partir das nossas atitudes e consciência de mudança tanto pessoal como interpessoal. As pessoas precisam de homens e mulheres que sejam referência.
 
Os princípios são simples e claros. Mas será complicadamente difícil para quem quebra as regras de ouro e deseja fazer o que quer e como quer. Nada no Reino, onde há um Rei, é como o súdito deseja, mas como o Rei ordena. O sacerdote, homem de Deus, cumpria o ritual conforme as ordens do Senhor.
 
Chamada para sacerdotes
É claro que somos uma geração de Sacerdócio Real. Veja a similaridade entre o texto de Moisés e Arão sendo convocados por Deus com o texto que fala da nossa geração vocacionada para levantar um povo com o mesmo DNA de santidade pelo Altar restaurado.
 
“Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto; o holocausto será queimado sobre o altar toda a noite até pela manhã, e o fogo do altar arderá nele. E o sacerdote vestirá a sua veste de linho, e vestirá as calças de linho, sobre a sua carne, e levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e a porá junto ao altar. Depois despirá as suas vestes, e vestirá outras vestes; e levará a cinza fora do arraial para um lugar limpo. O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.” (Levítico 6:8-13)
 
“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina, e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.” (I Pedro 2:5-10)
 
Essas vestes são um sinal de purificação e responsabilidade sacerdotal. Nós, homens de Deus, independente do status espiritual, deveremos nos portar de tal maneira que aqueles que nos assistem nos vejam como uma referência e não como um escândalo.
 
As pessoas buscam padrões, elas querem um modelo, e o sacerdote, homem de Deus, é um modelo para sua geração. Manter o Altar puro, conservar a inocência restauradora em um século que a cada dia nos convoca para coisas horrendas não é fácil, porém é possível. O padrão da Bíblia em Jesus é nosso modelo (Lucas 4 / Hebreus 2).
 
Limpar as vestes
Não podemos estar no Altar com as vestes sujas nem rasgadas. Houve tempo em que o sacerdócio quanto mais pobre fosse, mais sinal de humildade mostraria... Isso vai contra toda doutrina do Senhor, pois o sacerdote é modelo de higiene e excelência, assim como seu povo. É um Sacerdócio Real.
 
Uma das restaurações do Altar é justamente a reconquista do sacerdócio, tanto dos que ministram como dos que são ministrados, para que, pelo Altar, tenham um desatar de prosperidade sobrenatural. Tsaleah é uma unção de recursos que não faltará riqueza na casa do justo. “Na casa do justo há um grande tesouro...” (Provérbios 15:6)
 
1. Vestes limpas para serem aprovados
Quando os sacerdotes não estavam com as vestes limpas, pela cultura bíblica, ele estava desaprovado para executar qualquer ritual ou solenidade para Deus representando o povo. Os sacerdotes eram o sinal do equilíbrio socioeconômico assim como uma autoridade para aconselhar e dar novidade de vida ao povo; eles eram desatadores de riquezas. O Urim e Tumim era um sinal da riqueza que o sacerdote levava nos ombros, representando o povo e a prosperidade pelo peitoral que representava Deus. As vestes finas e de honra eram uma exaltação ao Deus de Israel como sinal de que não haveria pobreza no meio do povo. Havia solenidade na confecção das vestes de excelência para o sacerdote representar Deus e o povo (Êxodo 28:3-43).
 
2. Vestes limpas e de honra
Essa mentalidade que começou no Êxodo (Libertação) mostra que um Altar móvel acompanhava o povo de Deus em um deserto. Deus queria transicionar a mente do povo mostrando que se em um deserto, com toda a dificuldade, poderiam manter a fé, a chamada, a convicção do novo e os sinais proféticos em dia, em qualquer outro lugar poderiam viver a excelência do Reino e liberar o povo para uma conquista de vida, para além do que se pode imaginar.
 
Ora, se no deserto, sem nada, eles tiveram a provisão de tudo, por que hoje muitos têm ‘tudo’, mas não estão com a provisão de nada? Porque o Altar está com cinzas, as vestes estão sujas e a incredulidade ocupou o lugar da fé do povo que Deus tem aliança e promessa. É tempo de restaurar o Altar!
 
3. Vestes limpas para testemunho
Não queremos que alguns se ofendam, mas se convertam, pois não podemos ter fogo estranho no Altar. “E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor.” (Levítico 10:1,2)
 
A partir do Altar, bebemos e comemos do que nos é ministrado. Logo, um ministro que tenha argumentos no caráter poderá contaminar todo um Altar, colocando cinzas nas vestes, sendo rejeitado pelo Senhor e se tornando apenas ministrante de palco, distante dos adoradores no Altar.
 
“Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:20-24)  
 
Conclusão
Bem, se mudarmos nossas vestes e atitudes de caráter, com certeza um milagre novo será instalado na nossa história. Precisamos acreditar que a inocência é um dos requisitos que o Senhor exige, pois os limpos de coração verão a Deus e só estaremos limpos pela Palavra que temos recebido. “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.” (João 15:3)
 
É preciso voltar a ser inocente como uma criança. Devemos voltar às nossas origens de puros. “Qualquer que não tiver a inocência de uma criança não entrará no Reino dos Céus.” (Mateus 18:4). Seremos devolvidos à inocência. “O Senhor me tratou segundo a minha inocência, e retribuiu segundo a pureza das minhas mãos.” (II Samuel 22:21). Uma geração que decide ser a expressão do Altar vivo de Deus, um Altar que se move sobre a Terra, terá a Restauração como legado do seu caráter.
 
Acender o fogo do Altar é a chamada para que a nossa vida esteja cheia da presença de Deus, tomada do conhecimento do Senhor e não estarmos fora da convocação maior que é ser líderes cheios do fogo vivo e livres do fogo estranho, uma limpeza verdadeira e cheia de propósito.
 
2015 será o ano mais restaurador da nossa história, para que estejamos menos de nós e mais de Deus. Cada casa, cada escritório, cada trabalho e cada geografia terão fogo contínuo e não deixaremos que o adversário ganhe vantagem na nossa vida. Estejamos cheios de Deus e deixemos de lado as coisas que antes fazíamos. A limpeza de caráter é uma libertação no espírito.
 
“Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo. Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:25-32)
 
Devemos também sustentar o fogo no Altar, ser a geração que decidiu fazer história e construir uma sociedade melhor. Alguns viverão 2015 na mesmice e até regredirão no processo restaurador, porém existe uma classe de homens, mulheres, jovens e até adolescentes que viverão acima do conceito social secular e se tornará modelo de um Altar vivo, santo e agradável a Deus.
 
Este é o ano de restaurarmos o Altar! Não estamos falando somente de um Altar físico, mas principalmente da nossa vida, removendo o que mais incomoda uma família, uma sociedade e a nós mesmos: nossas atitudes que estão fora da Palavra e da promessa.
 
Saiamos dos discursos e partamos para uma vida prática! Voltemos à limpeza, à remoção das cinzas e mudemos as vestes. Claro que é uma decisão particular, mas este será o ano dos maiores milagres já contemplados na história, quando eu e você viveremos desafiados a sermos esse Altar vivo de Deus na Terra.
 
“Caminharei na inocência de coração no seio da minha família.” (Salmos 101:2)
“Lavo as minhas mãos na inocência e assim andarei, Senhor, ao redor do Teu Altar.” (Salmos 26:6)
 
Feliz 2015, restaurados e limpos diante de Deus e dos homens!
 
Apóstolo Renê Terra Nova

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