As bebidas energéticas não devem ser consumidas por crianças e as bebidas esportivas raramente são necessárias para elas, alerta o relatório da Academia Americana de Pediatria lançado ontem.
O relatório avaliou os componentes que constam nos rótulos das bebidas energéticas e esportivas nos Estados Unidos e concluiu que as bebidas energéticas possuem quantidades muito grandes de cafeína e outros estimulantes que podem trazer risco para as crianças. Segundo a médica Marcie Beth Schneider, co-autora do relatório, é difícil saber quanto de cafeína há nos energéticos e alguns deles tinham 500 mg de cafeína, o equivalente a 14 latas de refrigerante.
Para os autores, há muita confusão entre as bebidas esportivas (hidroeletrolíticos) e as bebidas energéticas e as propagandas de ambas são apontadas para o público infanto-juvenil. Adolescentes americanos muitas vezes não sabem as diferenças entre os dois tipos de bebidas e consomem uma bebida energética, rica em cafeína, quando apenas queriam se hidratar após o exercício.
Bebidas energéticas e esportivas são coisas diferentes. As bebidas esportivas contém carboidratos, minerais, eletrólitos e componentes para dar sabor e têm como objetivo repor a água e os eletrólitos perdidos pelo suor durante o exercício. Esse tipo de bebida pode ser útil para jovens atletas que pratiquem exercícios prolongados e vigorosos, mas na maioria dos casos apenas água é o suficiente para reidratar após atividades esportivas e recreativas normais da criança. Segundo a médica Holly J. Benjamin, co-autora do relatório, as bebidas esportivas contém calorias extras que a criança não precisa e elas podem contribuir para a obesidade e problemas dentais. Ela explica que é melhor para a criança tomar água durante a o exercício e tomar a quantidade recomendada de suco ou leite com pouca gordura com as refeições, ela enfatiza que as bebidas esportivas não são recomendadas para ingerir junto com a refeição.
Já os energéticos, contém substâncias que não são encontradas nas bebidas esportivas e que agem como estimulantes, como cafeína, guaraná e taurina. A cafeína, estimulante mais popular, está ligada a uma série de efeitos deletérios em crianças, incluindo efeitos sobre o desenvolvimento dos sistemas neurológico e cardiovascular. As bebidas energéticas não são apropriadas para crianças e adolescentes em situação alguma, afirmam Schneider e Benjamin, para elas, as bebidas em geral contendo cafeína, como alguns refrigerantes devem ser evitadas.
A Academia Americana de Pediatria recomenda para os médicos pediatras que esclareçam as diferenças entre as bebidas energéticas e as esportivas para os seus pacientes e falem sobre os potenciais riscos.
Em geral, a Academia recomenda que as bebidas energéticas não sejam consumidas por crianças e adolescentes por causa de seus potenciais riscos para a saúde. A ingestão de bebidas esportivas com carboidratos deve ser restrita para evitar o risco de sobrepeso e danos aos dentes, portanto elas devem ser consumidas apenas quando é necessária uma reposição rápida de carboidratos e eletrolíticos durante exercícios vigorosos e longos, mesmo assim, em combinação com a ingestão de água. Para a Agência, água, não bebidas esportivas, deve ser a principal fonte de hidratação de crianças e adolescentes.
Fonte: UOL
O relatório avaliou os componentes que constam nos rótulos das bebidas energéticas e esportivas nos Estados Unidos e concluiu que as bebidas energéticas possuem quantidades muito grandes de cafeína e outros estimulantes que podem trazer risco para as crianças. Segundo a médica Marcie Beth Schneider, co-autora do relatório, é difícil saber quanto de cafeína há nos energéticos e alguns deles tinham 500 mg de cafeína, o equivalente a 14 latas de refrigerante.
Para os autores, há muita confusão entre as bebidas esportivas (hidroeletrolíticos) e as bebidas energéticas e as propagandas de ambas são apontadas para o público infanto-juvenil. Adolescentes americanos muitas vezes não sabem as diferenças entre os dois tipos de bebidas e consomem uma bebida energética, rica em cafeína, quando apenas queriam se hidratar após o exercício.
Bebidas energéticas e esportivas são coisas diferentes. As bebidas esportivas contém carboidratos, minerais, eletrólitos e componentes para dar sabor e têm como objetivo repor a água e os eletrólitos perdidos pelo suor durante o exercício. Esse tipo de bebida pode ser útil para jovens atletas que pratiquem exercícios prolongados e vigorosos, mas na maioria dos casos apenas água é o suficiente para reidratar após atividades esportivas e recreativas normais da criança. Segundo a médica Holly J. Benjamin, co-autora do relatório, as bebidas esportivas contém calorias extras que a criança não precisa e elas podem contribuir para a obesidade e problemas dentais. Ela explica que é melhor para a criança tomar água durante a o exercício e tomar a quantidade recomendada de suco ou leite com pouca gordura com as refeições, ela enfatiza que as bebidas esportivas não são recomendadas para ingerir junto com a refeição.
Já os energéticos, contém substâncias que não são encontradas nas bebidas esportivas e que agem como estimulantes, como cafeína, guaraná e taurina. A cafeína, estimulante mais popular, está ligada a uma série de efeitos deletérios em crianças, incluindo efeitos sobre o desenvolvimento dos sistemas neurológico e cardiovascular. As bebidas energéticas não são apropriadas para crianças e adolescentes em situação alguma, afirmam Schneider e Benjamin, para elas, as bebidas em geral contendo cafeína, como alguns refrigerantes devem ser evitadas.
A Academia Americana de Pediatria recomenda para os médicos pediatras que esclareçam as diferenças entre as bebidas energéticas e as esportivas para os seus pacientes e falem sobre os potenciais riscos.
Em geral, a Academia recomenda que as bebidas energéticas não sejam consumidas por crianças e adolescentes por causa de seus potenciais riscos para a saúde. A ingestão de bebidas esportivas com carboidratos deve ser restrita para evitar o risco de sobrepeso e danos aos dentes, portanto elas devem ser consumidas apenas quando é necessária uma reposição rápida de carboidratos e eletrolíticos durante exercícios vigorosos e longos, mesmo assim, em combinação com a ingestão de água. Para a Agência, água, não bebidas esportivas, deve ser a principal fonte de hidratação de crianças e adolescentes.
Fonte: UOL