Um estudo realizado pelo Pennington Biomedical Research (EUA) mostrou que mesmo exercícios leves podem ajudar mulheres idosas e com obesidade a reduzir os seus números de pressão arterial durante a atividade. Embora seja normal o aumento da pressão arterial durante a atividade, o aumento muito acentuado tem sido associado a um risco maior de doença cardíaca - independente da pressão sanguínea em repouso. As 404 mulheres que participaram do estudo foram divididas em quatro grupos. Com idade entre 45 e 75 anos, todas estavam com sobrepeso ou obesidade, sedentárias e tinham pressão arterial mais alta que o normal. No início do estudo, 204 mulheres tinham pré-hipertensão - maior do que 120/80 milímetros de mercúrio (mmHg), mas inferior ao limiar de pressão arterial elevada, que é de 140/90 mm Hg. Em três dos quatro grupos, o exercício físico foi praticado em diferentes níveis por seis meses e, no outro grupo, nenhuma atividade além da habitual era praticada. No primeiro grupo, eram praticadas 2,5 horas de atividade física moderada por semana; o segundo se exercitou por metade desse tempo e o terceiro teve quatro horas de exercícios moderados. No final, todos os três grupos de exercício apresentaram melhora em sua pressão arterial ao exercício. No grupo mais ativo, a pressão arterial sistólica (o número mais alto) caiu a uma média de 14 pontos. O grupo menos ativo estava logo atrás, com 11 pontos na pressão arterial sistólica. Não houve diminuição da pressão arterial das mulheres em repouso. Mas, como a pressão alta durante o exercício pode causar danos ao coração, esse achado mostra que o exercício moderado pode fazer bem ao coração. Até pessoas que não têm pressão alta podem se beneficiar desse efeito. Mantenha a pressão controlada Além do exercício físico, outros fatores individuais devem ser observados por quem precisa controlar a pressão arterial. Evelyn Vinocur, neuropsiquiatria e psicoterapeuta membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, ensina como proteger seu organismo da hipertensão. Hipercolesterolemia O aumento do colesterol ruim no sangue ou, LDL, é um dos maiores fatores de risco cardiovascular. Alguns alimentos ricos em colesterol e gorduras saturadas são: porco, carne de gado com gordura visível, frutos do leite integral, creme de leite, óleo e ovo. HDL É conhecido como bom colesterol e protege o coração em níveis adequados. Quando está baixo, pode ser aumentado em resposta à redução do peso, à prática de exercícios físicos e à suspensão do hábito de fumar. Diabetes Resistência à insulina e diabetes são condições freqüentemente associadas à hipertensão arterial, favorecendo a ocorrência de doenças cardiovasculares, principalmente coronarianas. Sua prevenção tem como base a redução da ingestão calórica, a prática regular de exercícios físicos aeróbios. Menopausa A diminuição do estrôgenio (hormônios feminino) - após a menopausa - aumenta de duas a quatro vezes o risco cardiovascular. A reposição estrogênica após a menopausa não está contra-indicada para mulheres hipertensas, pois tem pouca interferência sobre a pressão arterial. Estresse oxidativo Acumulam-se evidências de que o estresse oxidativo é um fator de risco relevante para doença cardiovascular, podendo associar-se com dieta hipercalórica e pobre em frutas e vegetais. A correção desse desvio alimentar pode minimizar esse risco. Estresse psicológico A redução do estresse psicológico é recomendável para diminuir a sobrecarga de influências neuro-humorais do sistema nervoso central sobre a circulação. Ioga, biofeedback, meditação transcendental, tai chi chuan, psicoterapia e automonitorização podem te ajudar a controlar esse componente. Fonte: Minha Vida |