Nestes últimos tempos, Deus tem nos chamado debaixo de um decreto que diz: Sai do meio deles, povo meu! "Saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis em nada imundo e eu vos receberei." (II Coríntios 6:17-18). "Ouvi outra voz do céu a dizer: Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas maldições." (Apocalipse 18:4)
Na Palavra revelada em I Coríntios 10:14-22, o Senhor chama a Igreja para uma postura de não se contaminar com altares diferentes, porque aquele que come do altar que é levantado a deuses estranhos participa da fé e da natureza daquele altar que comeu. Ele nos ordena a fugirmos do paganismo, pois é sedutor.
Dentro da nossa cultura social atual, vemos altares levantados em quase todos os estabelecimentos comerciais, altares estes que nada têm a ver com a Páscoa do Senhor Jesus, que não estão relacionados com aquilo que é genuinamente bíblico. A Bíblia nunca ordenou que coelho ou ovo representassem a Páscoa, embora existam explicações dizendo ser estes dois símbolos, sinais de uma nova vida.
Os povos pagãos tinham o costume de representar cada deus por um animal. O coelho é uma figura originária da Babilônia e representava a deusa da fertilidade. Essa deusa aparece com outro nome na Síria e em Roma, mas a função é a mesma. Livros seculares, como a Enciclopédia Barsa, trazem o assunto de como o paganismo está inserido na Páscoa, embora seja uma festa bíblica. A Bíblia declara que a Páscoa é uma festa do Senhor. Porém, uma influência de origem totalmente pervertida quis inserir no que é sagrado um ritual profano.
Hoje, o coelho e o ovo são os sinais da páscoa, mas eu quero protestar que esta não é a Páscoa bíblica. O Cordeiro não pode ser substituído por um coelho, o qual, inclusive, é discriminado na Bíblia como um animal imundo, que não pode ser comido.
Deus nos leva a compreender que os que são dEle devem viver segundo o modelo da Palavra. Essa profanação, essa mistura de santo e profano, não terá mais lugar nas nossas comunidades. A Páscoa é uma oportunidade de Deus para uma grande celebração, porque se tem o luto da morte de Cristo, tem maior a alegria da ressurreição dentre os mortos; pode ter o choro da cruz e a dor profunda do sepultamento, mas também tem a alegria do Espírito Santo.
Quando a Páscoa foi instituída, foi dada como ordem incisiva de Deus. O Senhor disse: "É a minha festa". A Páscoa é uma instituição bíblica (Êxodo 12:1-28 / Deuteronômio 16:1 / Levítico 23:4-8 / II Reis 23:21). Aquilo que o Senhor instituiu ninguém pode fazer voltar atrás. A Páscoa é um sinal de fé; é uma festa que aponta para o Senhor e permanece hoje porque ninguém poderia roubar o sinal de que Jesus morreu e ressuscitou.
(Trechos do livro ‘Babilônia e Roma, a diferença é o nome’, de autoria do Apóstolo Renê Terra Nova)