“Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”. (III João 11)
Estes dias os canais de televisão estão com suas programações repletas de filmes de terror, muitas lojas estão com suas vitrines cheias de fantasias de bruxas, máscaras, caveiras, e algumas escolas, principalmente as de idiomas como o inglês, fazendo festas de Halloween. E muita gente acha divertida, deixando que seus filhos participem, fantasiados de bruxas, caveiras, sem ao menos procurar conhecer a sua origem.
Você já se perguntou de onde ou como surgiu essa festa? O Halloween é uma festa celebrada no dia 31 de Outubro. É realizada em grande parte dos países ocidentais, mas se torna mais representativa nos Estados Unidos, para onde foi levada pelos imigrantes irlandeses, tendo chegado ali em meados do século XIX.
A história do Halloween tem mais de 2500 anos. Ela surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia do verão (dia 31 de outubro), os espíritos dos mortos saíam dos cemitérios em busca de corpos vivos dos quais pudessem tomar posse. Para espantar esses fantasmas, os celtas colocavam nas suas casas objetos assustadores, como caveiras, ossos, etc.
Por ser considerada uma festa pagã na Europa, no período da Idade Média, foi condenada e passou a ser conhecida como o Dia das Bruxas. Quem a celebrava era perseguido e queimado na fogueira, no período da Inquisição.
Pensando em diminuir a influência pagã, na Europa Medieval, a igreja da época “cristianizou” a festa, criando o Dia de Finados. Esta é uma festa com origem na morte, e seus símbolos comuns são a caveira, os fantasmas, bruxas, zumbis, monstros, etc. Aqui no Brasil, a comemoração dessa data é recente, e chegou ao nosso país por causa da influência da cultura americana.
Temos a tendência de copiar as coisas sem, muitas vezes, procurar saber a sua procedência. E o apóstolo João nos alerta sobre isso quando diz que não devemos imitar o que é mau, mas o que é bom. Algo que traz em sua origem a morte, o terror, as trevas, não pode, jamais, fazer parte da vida de alguém que conhece a Deus e anda na luz. E o profeta Isaías nos adverte que não podemos confundir o mal com o bem ou o bem com o mal (Isaías 5:20).
Quando permitimos que nossas crianças, adolescentes e jovens façam parte desse tipo de comemoração, estamos abrindo uma porta para que satanás, o vampiro da alma humana (como diz o Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa), os seduza e os iluda, para depois matá-los, após se apossar das suas mentes.
A feitiçaria, a bruxaria e a magia sempre foram abomináveis aos olhos de Deus. Vamos encontrar na Sua palavra muitos textos nos quais somos advertidos contra essas práticas. Em Deuteronômio 18:9-14, o Senhor alerta o Seu povo para que, ao entrarem na terra, se deixassem envolver pelas práticas abomináveis do povo que ali habitava, como a adivinhação, a mágica, a feitiçaria, a consulta aos mortos.
Vamos também lembrar que o rei Saul não deu ouvidos à palavra de Deus e consultou uma adivinhadora (I Crônicas 10:13-14). E, não podemos esquecer de Salomão, o homem considerado o mais sábio de todos os tempos, que se misturou com os povos pagãos (e Deus muitas vezes disse que não era para se misturar), conviveu com mulheres pagãs e o seu coração foi corrompido por elas. Salomão contaminou-se com as práticas de feitiçaria de suas mulheres e chegou a edificar altares para os ídolos Quemós e Moloque, trazendo de volta a idolatria para Israel (I Reis 11).
Em Apocalipse 21:8, encontramos uma exortação muito séria a esse respeito: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte”.
Precisamos tomar posição no reino do espírito e obedecer, verdadeiramente, a Palavra de Deus. Como pais, não podemos fechar os nossos olhos e deixar que nossos filhos sejam levados pelas armadilhas do inferno, através de coisas que parecem simples brincadeira, mas carregam em seu bojo a morte. A feitiçaria não é brincadeira nem algo chique embora seja apresentada assim nos bailes a fantasia ou nos seriados de TV.
É tempo de abrirmos os olhos e vigiarmos, pois o inimigo anda em nosso derredor, buscando apenas uma brecha para que possa nos tragar.
Ap. Rene Terra Nova