As medidas contra o cigarro adotadas nos Estados Unidos, como a elevação de impostos sobre a venda do produto e as campanhas de informação, permitiram evitar cerca de 800 mil mortes por câncer de pulmão entre 1975 e 2000, revela estudo publicado na última quarta-feira (14).
Se todos os americanos tivessem deixado de fumar após a primeira advertência contra os riscos do cigarro, emitida em 1964 pelas autoridades de Saúde, ao menos 2,5 milhões de pessoas teriam evitado uma morte prematura nos 36 anos seguintes, segundo os autores do estudo, baseado em um modelo informático.
A pesquisa, financiada pelo National Cancer Institute (NCI), aparece na revista do órgão federal de saúde.
Os pesquisadores reconstituíram o padrão de consumo de cigarro entre as pessoas nascidas de 1890 a 1970, e aplicaram um modelo sobre a frequência de câncer de pulmão neste grupo.
"Estes resultados dão uma ilustração convincente dos efeitos devastadores do cigarro em nosso país e da enorme vantagem em se reduzir a taxa de tabagismo", destacou o doutor Robert Croyle, diretor da divisão de controle do câncer do NCI.
"Apesar dos importantes progressos na luta contra o tabagismo, não podemos diminuir nossos esforços" em uma das grandes prioridades médicas, científicas e de saúde pública, disse Croyle.
"Este estudo representa a primeira tentativa de quantificar o impacto das restrições ao cigarro sobre a mortalidade por câncer pulmonar...", destacou o doutor Suresh Moolgavkar, do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, principal autor do estudo.
Fonte: AFP
Se todos os americanos tivessem deixado de fumar após a primeira advertência contra os riscos do cigarro, emitida em 1964 pelas autoridades de Saúde, ao menos 2,5 milhões de pessoas teriam evitado uma morte prematura nos 36 anos seguintes, segundo os autores do estudo, baseado em um modelo informático.
A pesquisa, financiada pelo National Cancer Institute (NCI), aparece na revista do órgão federal de saúde.
Os pesquisadores reconstituíram o padrão de consumo de cigarro entre as pessoas nascidas de 1890 a 1970, e aplicaram um modelo sobre a frequência de câncer de pulmão neste grupo.
"Estes resultados dão uma ilustração convincente dos efeitos devastadores do cigarro em nosso país e da enorme vantagem em se reduzir a taxa de tabagismo", destacou o doutor Robert Croyle, diretor da divisão de controle do câncer do NCI.
"Apesar dos importantes progressos na luta contra o tabagismo, não podemos diminuir nossos esforços" em uma das grandes prioridades médicas, científicas e de saúde pública, disse Croyle.
"Este estudo representa a primeira tentativa de quantificar o impacto das restrições ao cigarro sobre a mortalidade por câncer pulmonar...", destacou o doutor Suresh Moolgavkar, do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, principal autor do estudo.
Fonte: AFP