Rio Nilo e Egito
Vegetação que cresce às margens do Rio Nilo. Ao fundo encontram-se as regiões desérticas que cobrem quase todo o Egito.
Eventos importantes: A terra foi descoberta por Egitus. Abraão foi para o Egito (Gn. 12:10–20). José foi vendido e levado para o Egito, tornou-se governador e salvou sua família da fome (Gn. 37; 39–46). Os descendentes de Jacó viveram no Egito (Gn. 47; Êx. 1; 12:40). A filha do Faraó encontrou Moisés, quando bebê, no Rio Nilo e criou-o (Êx. 2:1–10). Moisés conduziu os israelitas em sua saída do Egito (Êx. 3–14). Maria, José e Jesus foram para o Egito a fim de fugir de Herodes (Mt. 2:13–15, 19–21). Nos últimos dias, os egípcios conhecerão o Senhor e o Senhor abençoará o Egito (Is 19:20–25).
Monte Sinai (Horebe) e o Deserto do Sinai
Por mandamento, Moisés trouxe os israelitas para esta montanha, a fim de receber a lei de Deus. Esta foto mostra um lugar tradicional do Monte Sinai.
As montanhas mais altas são os picos de Jebel Musa (Montanha de Moisés). Há vários locais possíveis para o Monte Sinai. Um dos locais preferidos é o Jebel Musa.
Eventos importantes: Deus apareceu a Moisés e deu-lhe os Dez Mandamentos (Êx. 19–20). Moisés, Aarão, dois dos filhos de Aarão e 70 anciãos viram e comungaram-se com Deus (Êx. 24:9–12). Deus deu instruções a Moisés para construírem o tabernáculo (Êx. 25–28; 30–31). Os israelitas adoraram um bezerro de ouro que haviam persuadido Aarão a construir (Êx. 32:1–8). Elias, o profeta, chegou a esta terra fugindo do vale de Jizreel, onde vivia a rainha Jezabel (I Reis 19:1–18). Este é também o local onde Elias, o profeta, conversou com Deus (I Reis 19:8–19).
Deserto da Judéia e Mar Morto
Vista do sudeste através do Deserto da Judéia. O Mar Morto é visto ao fundo.
Eventos importantes: O Deserto da Judéia foi um importante refúgio em muitas ocasiões da história antiga. Davi escondeu-se do Rei Saul (I Sam. 26:1–3). Jesus jejuou durante 40 dias e 40 noites (Mt. 4:1–11; Mc. 1:12–13). Jesus utilizou a rota de Jerusalém a Jericó que atravessava o Deserto da Judéia como o cenário para a parábola do bom samaritano porque viajantes solitários eram presa fácil naquela área (Lc. 10:25–37). (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Mar Morto”.)
Cades-Barnéia
Esta área, conhecida como Cades-Barnéia, é provavelmente onde os israelitas acamparam durante grande parte dos seus 40 anos no deserto.
Esta é uma vista voltada para o nordeste do grande vale do deserto (também chamado de uádi), onde se localiza Cades-Barnéia. O regato que corre aqui durante a estação da chuva torna este lugar bem irrigado e fértil no deserto de Zim.
Eventos importantes: Este é provavelmente o local de onde Moisés enviou 12 homens para espionar a terra de Canaã (Nm 13:17–30). Serviu de base para o acampamento dos israelitas durante 38 dos quase 40 anos que vagaram no deserto (Dt 2:14). Míriã faleceu e foi enterrada aqui (Nm 20:1). Este foi o cenário da rebelião de Coré, dos murmúrios do povo e do florescimento da vara de Arão (Nm 16–17). Foi perto daqui que Moisés feriu a rocha e a água jorrou (Nm 20:7–11).
Sepulcros dos Patriarcas
Este edifício em Hebrom é considerado como tendo sido
edificado sobre os locais das tumbas de Abraão, Isaque e Jacó.
Um dos mais famosos edifícios de toda a Terra Santa. Ele foi construído no Hebrom pelo rei Herodes no local que a tradição indicava ser a cova de Macpela, que fora comprada por Abraão para servir de sepulcro para a família (Gn. 23).
Eventos importantes: Sepulcro de Sara (Gn 23) e de Abraão (Gn 25:9). Isaque, Rebeca e Lia também foram enterrados neste local (Gn 49:30–31). O corpo de Jacó foi trazido do Egito para Canaã e enterrado na cova (Gn 50).
Região Montanhosa da Judéia
Uma paisagem irregular como esta cobre uma grande parte da Terra Santa, ao sul e leste de Jerusalém.
A região montanhosa da Judéia tem cerca de 56 quilômetros de comprimento e 27 quilômetros de largura. A maior parte do terreno é pedregosa e de difícil cultivo. As colinas são separadas por vales em que a terra é relativamente fértil. Os primeiros israelitas viveram nessas colinas, usando-as como proteção contra invasores. Jerusalém localiza-se nesta região.
Eventos importantes: O Senhor prometeu esta terra a Abraão e à sua semente (Gn 13:14–18; 17:8). Sara e Abraão foram enterrados na cova de Macpela, no Hebrom (Gn 23:19; 25:9). Davi capturou Jerusalém dos jebuseus (II Sm 5:4–9). Mais eventos do Velho Testamento ocorreram nestas colinas, de acordo com os registros, do que em qualquer outra região.
Belém
Esta foto mostra as colinas rochosas e os campos dos pastores em primeiro plano,
com a atual cidade de Belém ao fundo.
Eventos importantes: Raquel foi enterrada aqui (Gn 35:16–20). Rute e Boaz viveram aqui (Rt 1:19–2:4). O rei Davi nasceu e foi ungido rei aqui (I Sm 16:1–13). O Salvador nasceu aqui, e os pastores e os magos adoraram-no (Mt 2:1–11; Lc. 2:4–16).
Jerusalém
Esta cidade é considerada santa para três religiões—o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo.
Vista norte. No centro da fotografia, encontra-se o santuário muçulmano com uma abóbada dourada, chamado de o Domo da Rocha. Na antiguidade, os israelitas dirigiam-se a templos localizados aqui para adorar. As muralhas próximas ao Domo da Rocha circundam a velha cidade de Jerusalém. À direita da muralha, encontra-se o vale do Cedrom. À extrema direita, encontra-se o Monte das Oliveiras. Ao norte, além do Domo da Rocha, fica o provável local do Gólgota, ou seja, do Calvário.
Eventos importantes: Na antiguidade Jerusalém era chamada de Salém (Salmos 76:2). Abraão pagou dízimos a Melquisedeque (Gn 14:18–20). Abraão veio para sacrificar Isaque (Gn 22:2–14). O rei Davi capturou Jerusalém dos jebuseus (II Sm 5:4–9). O rei Salomão construiu um templo (I Rs 6–7). Leí partiu daqui rumo a uma terra de promissão. O Salvador exerceu o ministério, expiou por nossos pecados e ressuscitou (Mt. 21–28). Conforme profetizado pelo Salvador, Jerusalém foi destruída pouco depois de sua morte. Jerusalém será invadida nos últimos dias (Ez 38–39; Joel 2–3; Ap 11; 16). O Salvador aparecerá aqui pouco antes da Segunda Vinda (Zc 12–14)
Templo de Herodes
Diz-se que este modelo é uma réplica exata em escala do antigo templo.
Esta foto mostra a maquete do templo de Herodes como se acreditava ser em 67 d.C. A muralha que circunda o complexo do templo inclui o santuário com o Santo dos Santos, o lugar santo e os três grandes átrios.
Eventos importantes: José e Maria apresentaram o menino Jesus no templo (Lc. 2:22–38). O Salvador ensinou no templo aos 12 anos de idade (Lc. 2:41–46). O Salvador expulsou os cambistas do templo (Mt. 21:12–13) e profetizou a respeito da destruição do templo (Mt. 24:1–2). Um templo será construído em Jerusalém no futuro (Ez 40–48; Zc.8:7–9).
Degraus do Templo
Levando ao Templo de Herodes, estes degraus só há
pouco tempo foram descobertos pelos arqueólogos.
A área do templo era dividida em átrios, e os átrios externos encontravam-se nos andares inferiores. As pessoas que lá compareciam para adorar, entravam por vários portões, incluindo aqueles com degraus que levavam as pessoas aos átrios externos e daí para os átrios internos. Milhares de pessoas subiram por estes degraus durante eras, inclusive o Filho de Deus. Quando o exército de Tito destruiu o templo em 70 d.C., os degraus foram cobertos pelos escombros. Eles foram descobertos durante uma escavação realizada em parte da área antiga de Jerusalém.
Evento importante:
Ezequiel teve uma visão que mostrava o tamanho e a forma do futuro templo (Ez 40).
Monte das Oliveiras, Parque Orson Hyde
Perto deste local, em 1841, o Élder Orson Hyde
dedicou a Terra Santa para a volta dos filhos de Abraão.
Vista sudoeste do Parque Orson Hyde no Monte das Oliveiras na direção de Jerusalém. Na encosta ocidental do Monte das Oliveiras encontra-se o Jardim de Getsêmani. Em 24 de outubro de 1841, o Élder Orson Hyde subiu o Monte das Oliveiras e ofereceu uma oração dedicatória profética para a volta dos descendentes de Abraão e da construção do templo.
Eventos importantes: Roma destruiu Jerusalém em 70 d.C. conforme predito pelo Salvador. O Salvador ainda aparecerá no Monte das Oliveiras antes de sua aparição a todo o mundo. ( Zc 14:3–5)
Jardim do Getsêmani
As antigas oliveiras podem ser descendentes daquelas
do jardim em que o Salvador orou e suou gotas de sangue, ao iniciar a Expiação.
Esta fotografia de uma velha oliveira foi tirada no local tradicional do Jardim do Getsêmani. O Salvador orou próximo daqui após ter saído do cenáculo na noite em que foi traído.
Eventos importantes: Aqui Jesus Cristo começou a sofrer pelos pecados da humanidade (Mt. 26:36–44; Mc. 14:32–41). Após sua oração ele foi traído por Judas Iscariotes, e seus discípulos deixaram-no temporariamente após sua prisão no jardim (Mc. 14:50).
Gólgota
Uma forte tradição afirma que o Senhor Jesus Cristo foi crucificado perto daqui.
Esta rocha tem a aparência de uma caveira e localiza-se na parte externa da Porta de Damasco em Jerusalém. Este é o lugar provável onde Jesus Cristo foi crucificado.
Evento importante: Depois de Jesus ter sido açoitado e ridicularizado, ele foi levado “ao lugar chamado Gólgota,...Lugar da Caveira”, onde foi crucificado (Mt. 27:26–35; João 19:17–18).
Horto do Sepulcro
Este é um local tradicional do sepultamento do Salvador. Vários profetas modernos sentem que o corpo do Salvador foi colocado nesse horto do sepulcro.
Eventos importantes: Depois que o Salvador morreu na cruz, seu corpo foi colocado em um novo sepulcro lavrado na rocha (Mt. 27:57–60). No terceiro dia, várias mulheres foram ao sepulcro e descobriram que o corpo do Salvador não estava lá (Mt. 28:1; João 20:1–2). Os Apóstolos Pedro e João também foram ao sepulcro e viram que o corpo do Salvador não estava lá (João 20:2–9). O Salvador ressurreto apareceu à Maria Madalena (João 20:11–18).
Jericó
Esta foi a primeira cidade capturada por Josué.
(Js. 6:2–20.) Jericó é uma das mais velhas cidades da Terra.
Esta fotografia mostra a vegetação de Jericó nos dias de hoje. Na antiguidade, era uma cidade cercada por muralhas no vale do Rio Jordão, 252 metros abaixo do nível do mar. É uma área de solo fértil para a agricultura onde crescem tâmaras e frutas cítricas. Ao fundo vê-se o tradicional Monte da Tentação (Mt. 4:1–11).
Eventos importantes: Perto deste lugar, Josué e os filhos de Israel atravessaram o Rio Jordão pela primeira vez, entrando na terra prometida (Js. 2:1–3; 3:14–16). O Senhor fez com que as muralhas da cidade caíssem milagrosamente ante as forças israelitas. (Js. 6; ver também Heb. 11:30). Josué amaldiçoou a cidade (Js. 6:26); a maldição cumpriu-se (I Reis 16:34). Eliseu sarou as águas de Jericó (II Reis 2:18–22). A caminho de Jerusalém pela última vez, o Salvador passou por aqui, curou o cego Bartimeu e hospedou-se com Zaqueu, o publicano (Mc. 10:46–52; Lc. 18:35–43; 19:1–10). A estrada que liga Jerusalém a Jericó é citada na parábola do bom samaritano. (Lc. 10:30–37).
Siló
O tabernáculo que continha a arca do convênio
foi armado nesta área e aqui permaneceu durante séculos.
Nesta vista a oeste, as ruínas da antiga cidade são vistas do centro para a esquerda. Elas se encontram em uma pequena colina circundada por montes mais elevados.
Eventos importantes: As tribos de Israel reuniram-se e receberam a parte que lhes cabia do território (Js. 18–22). O tabernáculo e a arca do convênio foram colocados neste local e aqui permaneceram durante séculos (Js. 18:1). Aqui Ana orou e dedicou o filho Samuel ao serviço do Senhor (I Sm. 1). Os israelitas tiraram a arca de Siló e foram derrotados pelos filisteus, que então capturaram a arca (I Sm. 4:1–11).
Monte Gerizim e Monte Ebal
Essas duas montanhas elevam-se acima da antiga cidade de Siquém,
onde foram enterrados os ossos de José. (Js. 24:32.)
Vista oeste. À esquerda, está o Monte Gerizim e, à direita, o Monte Ebal. Vê-se aqui a atual Nablus. A antiga cidade de Siquém situava-se entre as duas montanhas no vale abaixo (logo à direita da foto).
Eventos importantes: Abraão acampou em Siquém (Gn. 12:6–7). Jacó acampou aqui e comprou um terreno (Gn. 33:18–20). O Monte Gerizim era o monte das bênçãos, enquanto que o Monte Ebal era o monte das maldições (Dt. 27–28). No Monte Ebal Josué edificou um altar com uma cópia da lei de Moisés e então leu a lei aos israelitas (Js. 8:30–35). Os ossos de José estão enterrados em Siquém (Js. 24:32).
Dotã em Samaria
Os irmãos de José vinham apascentar suas ovelhas neste fértil vale,
quando venderam seu irmão para os mercadores midianitas e ismaelitas.
Esta região da Terra Santa caracteriza-se por cordilheiras e vales. A terra é boa para pastagem. Quando os israelitas estabeleceram-se na terra, esta região foi dada a Manassés.
Eventos importantes: No vale de Dotã, José foi vendido ao Egito (Gn. 37:12–18). Obadias salvou cem profetas escondendo-os em covas quando Jezabel tentou matar os profetas de Israel (I Rs 18:13). O exército sírio cercou Eliseu e seu servo, a quem o Senhor salvou milagrosamente (II Rs 6:13–23).
Cesaréia e a Planície de Sarom até Carmelo
Paulo pregou ao rei Agripa nesta cidade. (At 26.)
Nesta vista norte, o antigo porto marítimo de Cesaréia. Também vê-se, no alto da foto, a cordilheira de montanhas do Carmelo.
Eventos importantes: Elias, o profeta, enfrentou os falsos profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18). A Via Maris (Caminho do Mar), uma importante estrada da antiguidade, fica a leste da Cesaréia. Depois de uma visão extraordinária que teve enquanto estava em Jope, Pedro iniciou o ministério entre os gentios, pregando a um centurião romano chamado Cornélio na Cesaréia (At 10). Filipe pregou e viveu aqui e teve quatro filhas que profetizavam (At 8:40; 21:8–9). Paulo foi prisioneiro na cidade durante dois anos (At 23–26). Ele pregou a Félix, Festo e a Herodes Agripa II, que disse: “Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!” (At 26:28).
Jope
Aqui Pedro recebeu a visão indicando-lhe que levasse o evangelho aos gentios (At 10).
Vista noroeste da cidade portuária de Jope.
Eventos importantes: Jonas foi a Jope para embarcar em um navio com destino a Társis (Jn. 1:1–3). Jope foi o porto marítimo usado por Salomão e também por Zorobabel para trazer madeira de cedro do Líbano para construir seus templos (II Cr 2:16; Ed. 3:7). Aqui Pedro levantou Tabita dos mortos, também conhecida como Dorcas (At 9:36–43). Pedro também teve a visão dos animais limpos e dos imundos, que revelou a ele a necessidade de começar o ministério entre os gentios (At 10). Orson Hyde chegou aqui para dedicar a Terra Santa em 1841.
Vale de Jizreel
Todas as nações se reunirão aqui na batalha do Armagedom. (Zc. 11–14; Ap 16:14–21.)
Vista do alto do Monte Tabor, na direção oeste, voltado para uma porção do vale de Jizreel. Embora geralmente se considere o vale de Jizreel como um só grande vale, ele é, na verdade, uma série de vales que ligam a Planície de Aco ao vale do Jordão e à região do Mar da Galiléia. O vale de Megido, por exemplo, fica na parte ocidental do vale. O Vale de Jizreel era a principal rota que atravessava a Terra Santa entre o Mar Mediterrâneo a oeste e o vale do Jordão a leste.
Eventos importantes: A principal estrada ligando o Egito à Mesopotâmia passava por este vale e muitas batalhas ocorreram aqui (Jz 1:22–27; 5:19; II Rs 23:29–30). O último grande conflito nesta terra começará com a batalha de Armagedom, que será travada pouco antes da Segunda Vinda do Salvador; esse nome deriva-se de Har Megiddon, ou Montanha de Megido (Ez 38; Joel 3:9–14; Zc. 14:2–5; Ap. 16:14–16).
Monte Tabor
No cimo deste marco proeminente, encontra-se um tradicional lugar da
Transfiguração de Cristo diante de seus Apóstolos Pedro, Tiago e João. (Mt. 17:1–9.)
Vista noroeste. A planície que cerca o Monte Tabor é o vale de Jizreel, também conhecida como Planície de Esdraelon. Nazaré encontra-se nas colinas além do Monte Tabor.
Eventos importantes: Débora e Baraque reuniram as forças do Senhor contra Jabim, rei de Hazor (Jz 4:4–14). O Monte Tabor é um dos locais tradicionais onde pode ter ocorrido a transfiguração do Salvador (Mt. 17:1–9); o outro é o Monte Hermon.
Mar da Galiléia e a Montanha das Bem-aventuranças
Esta encosta é o lugar tradicional do Sermão da Montanha. (Mt 5–7.)
Vista sudoeste a partir do canto noroeste do Mar da Galiléia, um lago de água doce. Tiberíades localiza-se no ponto mais afastado da praia e à extrema esquerda da fotografia. O monte visto em primeiro plano é o local tradicional da Montanha das Bem-aventuranças. Cafarnaum fica à esquerda, não podendo ser vista na fotografia.
Eventos importantes: O Salvador passou grande parte de seu ministério mortal nesta região. Aqui ele chamou e ordenou os Doze Apóstolos (Mt. 4:18–22); 10:1–4; Mc. 1:16–20; 2:13–14; 3:7; 13–19; Lc. 5:1–11), fez o Sermão da Montanha (Mt. 5–7), e ensinou por parábolas (Mt. 13:1–52; Mc. 4:1–34); Os milagres realizados aqui incluem os seguintes: curou um leproso (Mt. 8:1–4); acalmou a tempestade (Mt. 8:23–27); expulsou uma legião de demônios de um jovem, que entrou em uma manada de porcos que precipitou-se ao mar (Mc. 5:1–15); levantou dos mortos a filha de Jairo (Mt. 9:18–19, 23–26; Mc. 5:22–24, 35–43); alimentou os 5.000 e os 4.000 (Mt. 14:14–21; 15:32–38); ordenou aos discípulos que lançassem as redes com as quais apanharam muitos peixes (Lc. 5:1–6); curou muitas pessoas (Mt. 15:29–31; Mc. 3:7–12); e apareceu depois de sua Ressurreição para ensinar os discípulos (Mc. 14:27–28; 16:7; João 21:1–23).
Cafarnaum
Somente algumas ruínas permanecem, a fim de indicar o
local da cidade em que o Salvador realizou muitos de seus milagres.
Cafarnaum, localizada à margem norte do Mar da Galiléia foi o centro do ministério do Salvador na Galiléia (Mt. 9:1–2; Mc. 2:1–5). Importante e bem sucedido centro comercial e de pesca, era o lar de gentios assim como de judeus. A população do primeiro século provavelmente não superou a 1.000 pessoas. Cafarnaum localizava-se no entroncamento de importantes rotas comerciais, com terras férteis circundando-a. Os soldados romanos construíram casas de banho e armazéns aqui, o que contribuiu para a organizada estrutura social com edifícios públicos bem construídos. Apesar dos muitos milagres aqui realizados, as pessoas em geral rejeitaram o ministério do Salvador. Jesus, portanto, amaldiçoou a cidade (Mt. 11:20, 23–24). Com o tempo, Cafarnaum ficou em ruínas e permanece desabitada.
Eventos importantes: Cafarnaum era conhecida como a cidade de Jesus (Mt. 9:1–2; Mc. 2:1–5). Ele realizou muitos milagres neste lugar. Por exemplo: ele curou muitas pessoas (Mc. 1:32–34), incluindo um servo do centurião (Lc. 7:1–10), a sogra de Pedro (Mc. 1:21, 29–31), o paralítico cujo leito foi baixado através do telhado (Mc. 2:1–12) e o homem que tinha a mão mirrada (Mt. 12:9–13). Aqui Jesus também expulsou muitos espíritos maus (Mc. 1:21–28, 32–34), levantou dos mortos a filha de Jairo (Mc. 5:22–24, 35–43), e proferiu o sermão sobre o Pão da Vida na sinagoga de Cafarnaum (João 6:24–59). O Salvador disse a Pedro que pegasse um peixe no Mar da Galiléia, abrisse-lhe a boca e encontraria uma moeda para pagar um imposto (Mt. 17:24–27).
Rio Jordão
Esta foto foi tirada perto do escoadouro do rio do Mar da Galiléia.
O Rio Jordão nasce ao norte do Mar da Galiléia, para o qual ele corre e continua na direção sul até o Mar Morto.
Eventos importantes: Ló escolheu as planícies do Jordão para si próprio (Gên. 13:10–11). Josué dividiu as águas, permitindo que os israelitas cruzassem-no para entrar na terra prometida (Jos. 3:13–17, 4:1–9, 20–24). Elias, o profeta, e Eliseu separaram as águas (II Reis 2:5–8, 12–14). Naamã foi curado de lepra (II Reis 5:1–15). João Batista batizou muitas pessoas, inclusive o Salvador (Mt. 3:1–6, 13–16).
Cesaréia de Filipe
Esta fonte fica na base do Monte Hermom. É uma das nascentes do Rio Jordão. Herodes Filipe, que governava essa área, edificou aqui uma cidade em homenagem a César (seu imperador) e a si próprio; a cidade foi chamada anteriormente de Panias e hoje é conhecida por Banias ou Cesaréia de Filipe.
Evento importante: O Salvador reuniu-se com seus discípulos em Cesaréia de Filipe. Aqui Pedro declarou que o Salvador era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”. O Salvador prometeu então a Pedro as “chaves do reino do céu” (Mt. 16:13–20).
Nazaré
Jesus cresceu nesta cidade até a maturidade.
Esta fotografia da Nazaré atual foi tirada na direção sul. Nos tempos bíblicos Nazaré era um pequeno povoado.
Eventos importantes: Néfi teve uma visão da mãe do Salvador em Nazaré. O anjo Gabriel disse à Maria que ela conceberia o Salvador (Lc. 1:26–35). Gabriel disse a José que tomasse Maria para esposa e desse ao filho dela o nome de Jesus (Mt. 1:18–25). Jesus cresceu em Nazaré (Mt. 2:19–23; Lc. 2:4–40; 4:16). Ele pregou e anunciou na sinagoga que ele era o Messias (Lc. 4:16–21), mas o povo de Nazaré rejeitou-o (Mt. 13:54–58; Lc. 4:22–30).
Dã
A cidade do Velho Testamento que se localizava aqui
marcava a fronteira do extremo norte de Israel.
Esta antiga cidade era chamada Lesém (Js 19:47) ou Laís (Jz 18:7, 14), antes que os israelitas conquistassem a terra. As nascentes localizadas neste local, juntamente com as nascentes de Cesaréia de Filipe, são as principais fontes do Rio Jordão.
Eventos importantes: Abraão socorreu Ló (Gn. 14:13–16). A tribo de Dã capturou a área e chamou-a de Dã (Jz 19:47–48). Jeroboão fez um bezerro de ouro que contribuiu para a queda das 10 tribos do norte (I Rs 12:26–33). Dã era a cidade que ficava mais ao norte em Israel—daí o fato de as escrituras se referirem à terra de Israel como indo “desde Berseba até Dã” (II Crôn. 30:5; Berseba era a cidade que ficava mais ao sul).
Atenas
O Partenon, aqui fotografado, fica perto do Monte de Marte,
onde Paulo pregou seu sermão sobre o “deus desconhecido”. (At 17:15–34.)
Esta fotografia mostra as ruínas do Partenon em Atenas. Atenas era a antiga capital grega de Ática e na época do Novo Testamento ficava na província romana de Acaia. Recebeu esse nome em homenagem à deusa pagã grega Atena. Na época do Novo Testamento, Atenas havia perdido muito de sua antiga grandeza e glória, mas ainda continha estátuas e monumentos para muitos deuses e deusas, inclusive o “deus desconhecido” (Atos 17:23).
Eventos importantes: O Apóstolo Paulo visitou a cidade e pregou no Areópago, próximo ao Partenon (At 17:15–34). Missionários foram enviados de Atenas para outras partes da Grécia (I Ts. 3:1–2).
Corinto
Desta cidade, Paulo escreveu sua epístola aos romanos.
Principal cidade da província romana de Acaia. Localizava-se no istmo que ligava o Peloponeso com a Grécia continental, possuindo portos tanto a leste quanto a oeste. Era uma rica e influente cidade portuária.
Eventos importantes: Paulo residiu em Corinto durante um ano e meio e estabeleceu a Igreja lá (At 18:1–18). Paulo escreveu várias cartas aos membros da Igreja na área de Corinto, duas das quais encontram-se agora no Novo Testamento (I e II Coríntios).
Éfeso
Aqui Paulo pregou contra a adoração de ídolos e
irritou aos ourives que ganhavam a vida
vendendo imagens da deusa Diana. (At 19:24–41.)
As ruínas do teatro grego de Éfeso, onde o Apóstolo Paulo pregou. Na época do Novo Testamento, Éfeso ficou famosa em todo o mundo conhecido devido ao magnífico templo construído em honra a Diana, deusa pagã romana. Hoje em ruínas, Éfeso foi, certa vez, a capital da província romana da Ásia e um grande centro comercial. Os ourives de prata da cidade desenvolveram um negócio lucrativo vendendo imagens de Diana.
Eventos importantes: O Apóstolo Paulo visitou Éfeso quase que ao final de sua segunda viagem missionária (At 18:18–19). Em sua terceira viagem, ele permaneceu na cidade por dois anos. Ele foi obrigado a abandonar a cidade devido ao grande alvoroço causado pelos ourives de prata que estavam tendo prejuízo com as pregações de Paulo contra a adoração da falsa deusa Diana (At 19:1, 10, 23–41; 20:1). O teatro de Éfeso foi o maior construído pelos gregos e o lugar onde os companheiros de Paulo enfrentaram uma turba (At 19:29–31). Paulo escreveu uma epístola aos membros da Igreja de Éfeso durante seu cativeiro em Roma. Um dos sete ramos da Igreja na Ásia aos quais se dirige o livro de Apocalipse, localizava-se em Éfeso (Ap. 1:10–11; 2:1).
Ilha de Patmos
Toda essa extensão é parte da ilha do Mediterrâneo,
para a qual foi banido João. (Ap. 1:9.)
Uma ilha no Mar Egeu para a qual João foi banido (Ap. 1:9). De acordo com a tradição, ele trabalhou aqui nas pedreiras de mármore.
Evento importante: João teve a grande visão conhecida como o Apocalipse (Revelação). O Senhor disse a ele que enviasse o livro às sete igrejas da Ásia (Ap 1:11).