*** 2017 - FAMÍLIA, plano divino para reformar as geografias ***

VENCENDO O DESERTO PARTE 1




Para entender o deserto e o seu significado, é preciso nos posicionar e compreender, de fato, qual a importância e a relevância que temos. Mas você pode se perguntar: Quem sou eu? E que importância tenho? 
Você foi criado à imagem e à semelhança de Deus. Isso quer dizer que não há nada mais importante nessa vida que você; só Deus é mais proeminente do que o homem, porque Ele é a essência de todas as coisas. Os anjos, por exemplo, não tiveram esse privilégio. Foram criados como seres espirituais especiais para estarem à disposição do Altíssimo. 
Outro aspecto significativo é o fato de que somos filhos de Deus e ocupamos um lugar distinto no coração do Pai. Qual o pai que não deseja o melhor para o seu filho? Todos aqueles que são pais sabem que, ao nascerem os filhos, sua dedicação a eles é quase exclusiva. E, embora os filhos cometam alguns deslizes, alguns erros, jamais deixarão de ser filhos. 
O deserto é um lugar especial no coração de Deus e não há um filho Seu que ainda não tenha passado por essa situação. O deserto é um lugar de escassez, onde os elementos vitais, como água e alimento, características básicas, quase não existem. Isso não parece antagônico? Depende do seu ponto de vista. Só há um deserto que não é bom na vida de uma pessoa: o deserto do pecado, pois atrai rebelião, deixa o coração distante de Deus e quebra Princípios. 
Em Mateus 4:11, lemos a narrativa de Jesus no deserto. O deserto é uma marca inerente aos grandes homens de Deus. E, se você acredita ser um líder ou alguém que recebeu um chamado, um comissionamento da parte de Deus, há de passar por um grande deserto. Esse lugar passará a ser um lugar especial em seu coração, pois não há nada de Deus para nós que deixemos de gostar. O que existe, na verdade, é uma ignorância, um desconhecimento de causa. 
Deserto não é sinônimo de derrota para ninguém que tem o chamado de Deus. Deserto é lugar de formação de caráter, formação de propósitos e objetivos. Quando Deus leva um filho para o deserto, Ele não tem uma visão circunstancial; Ele sempre tem em mente o resultado que quer produzir. Deus o conduzirá para o deserto, mas também o levará para a terra que mana leite e mel. O Pai perfeito, com quem você tem aliança, só tem pensamentos bons para os Seus filhos. Ele é um Deus bom e nEle não habita injustiça. 
Deus tem algo novo para sua vida e o novo de Deus não pode ter a forma do velho. É por isso que Ele precisa quebrar a forma velha e fazer uma forma nova para que o novo seja feito como Ele sonhou e desejou. Assim será em sua vida. Desprenda-se da forma velha e deixe Deus fazer o novo, pois o novo é mais precioso, mais poderoso, mais especial. 
O texto de Mateus 4 nos diz que depois do batismo, depois que o Pai dá o testemunho que Jesus é Seu filho, o Espírito Santo O conduz ao deserto para ser tentado pelo diabo. Você poderia perguntar: Que Pai desnaturado é esse, que pega o filho pela mão e O leva ao deserto? Essa é a leitura comum, é a leitura que Satanás quer que façamos. Mas, a leitura correta é: Deus é tão Tremendo e tão Bom, Ele acredita tanto em Seus filhos, que é capaz de pegá-los pela mão para atravessarem um deserto, mesmo sabendo que Satanás está lá com muitas armadilhas. 
Filhos de Deus não foram feitos para caírem em armadilhas malignas nem para perecerem no deserto. Nós estávamos na velha vida e Deus nos levou para a nova vida. Esse período de reconstrução é um deserto. Mas, Deus quer lhe dar algumas percepções para você vencer o deserto. 
1. Quando somos filhos de Deus, quem nos coloca no deserto é o próprio Deus 
Você precisa entender que quem o leva para o deserto é Deus, porque o diabo não manda nem conduz vida de filho de Deus para lugar nenhum. Em filho de Deus, quem manda é Deus! O nosso Deus não tem os receios que temos. Se precisarmos de tratamento, Ele tratará. Se há alguma coisa que precisa ser arrancada, Ele arrancará. Deus não quer proteger as coisas ruins que estão dentro de você. Ele quer tratá-lo e o fará mesmo que tenha que colocá-lo no deserto. Mas, saiba que mesmo no deserto o Senhor está com você todos os dias da sua vida. 
2. O deserto é um lugar que Deus escolheu para sermos provados e aprovados 
Ser provado não é a pior coisa para o filho de Deus. É a pior coisa para Satanás. Quando você entrar no deserto, pule, sorria e grite: Diabo, você está perdido! Você me tentará, mas eu serei aprovado! 
Vida de filho de Deus é a mesma vida que Deus tem. A Bíblia nos instrui que Deus é fogo consumidor e vida de crente é fogo que consome (Deuteronômio 4:24). Deus envia Seu filho para o deserto para dizer: Vou te consumir, Satanás. O diabo prova que filho de Deus tem natureza de Deus. Isso é muito amargo para ele. 
O diabo esperou 40 dias para tentar Jesus no deserto. Jesus venceu o diabo e mais uma vez o inimigo sentiu o gosto amargo da derrota. Todos que vencem Satanás terão autoridade inconteste na Terra. Quando Deus o coloca no deserto é para graduá-lo e fazer com que você ande na Terra com autoridade poderosa sobre as trevas. 
Caminhe pelo deserto seguindo os passos de Jesus. Sua rota tem que ser a rota de Cristo. Se você quer vencer o deserto, tem que falar a Palavra de Cristo, tem que viver a Sua vida, tem que caminhar os Seus passos. E Deus, em Sua infinita misericórdia, o levantará mesmo que você caia. Nunca esqueça: para vencer o deserto é preciso estar em Cristo. 
3. Existe um elemento que o ajuda a vencer o deserto: jejum 
O jejum é arma para vencer o deserto. Jesus, no deserto, estava jejuando. Por quê? Porque ninguém vence o deserto cheio de si. Ninguém vence o deserto cheio de carnalidade. Só vence o deserto aquele que se esvazia de si mesmo para receber o conteúdo de Deus. 
Jejum é uma arma de vitória no deserto. Você precisa viver jejuado. O jejum é uma linguagem de esvaziamento. É viver debaixo deste princípio: não quero viver por mim mesmo, mas quero que Cristo viva em mim (Gálatas 2:20). 
4. O inimigo sempre atacará com grandes ardis quando você estiver próximo da vitória 
A Bíblia diz que Jesus jejuou por 40 dias e, ao final, teve fome (Mateus 4:2). Neste momento, surge o tentador. Parece até que é uma regra espiritual: quando estamos perto da vitória, surge algo ruim. 
Mas, isso atesta que você precisa de um pouco mais de tratamento, porque ninguém é aprovado por Conselho de Classe no deserto. No reino espiritual, não há como ganhar alguns décimos “de graça”, porque tem um bom comportamento ou é esforçado. Deus quer que você passe com nota máxima. Ou é aprovado, ou terá que enfrentar o deserto novamente. Deus não aliviará o deserto para você, porque desertos não vencidos são desertos repetidos. 
Decida por seguir Jesus em qualquer situação. Quando as lutas estiverem grandes demais, tenha a certeza de que a vitória está chegando. Não tire os olhos de Deus, não tire os olhos da promessa, fique firme, submeta-se a Deus, resista ao diabo e ele fugirá de você (Tiago 4:7). 
5. O inimigo o atacará quando perceber que você está profundamente desejoso ou extremamente necessitado 
Sentimento extremo de necessidade, principalmente na área material, é brecha para a derrota. A ansiedade de ter as coisas leva à precipitação; a precipitação leva a atitudes erradas; atitudes erradas levam à derrota. Esse é o esquema que o diabo monta para derrotá-lo no deserto. 
Não se vence deserto com desordem, mas com estratégias. Deserto é lugar de mover-se estrategicamente, de aprender a economizar. Trabalhar e gerar recursos no deserto é muito diferente. A água que bebemos é apenas a quantidade necessária para o suprimento do dia. Não há como beber mais de dois litros diários de água para a pele ficar bonita. Não temos como fazer um enorme prato de comida, comemos o suficiente. O problema é que muitos no deserto querem viver a vida de Canaã. 
Satanás olhou Jesus aos 40 dias de jejum e pensou: é agora que Ele fará qualquer coisa para comer. Jesus sentiu fome e sede desde o primeiro dia de jejum. Imagine, então, no sétimo, no trigésimo, no quadragésimo dia! Jesus estava muito fraco, muito debilitado; estava no extremo do Seu limite, sentindo a fome que mata; ou comia, ou morria. O diabo sabia disso e aproveitou o momento para tentar Jesus. Satanás mostra as pedras e testa Jesus dizendo: Se Tu és filho de Deus, transforma pedras em pão. Provavelmente, Jesus deve ter imaginado aquele pão quentinho e sentido aquele cheirinho gostoso de pão. Mas, respondeu: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” (Mt. 4:4). Foi 1 a 0 para Jesus. 
Filho de Deus não se deixa corromper. Mesmo em meio à necessidade mais profunda, deve responder: nem só de pão viverá o homem. Não precisamos provar nada para ninguém. Só quer provar alguma coisa aquele que não tem segurança do que é. O diabo tentou jogar dúvida no coração de Jesus com relação a Sua natureza: Se Tu és filho de Deus... O diabo estava dizendo: Prove que você é filho de Deus. Mas, Jesus lembra a Satanás que no Trono não há crise de identidade. Quem deve ficar em crise é o diabo. 
Então, o diabo levou Jesus para o pináculo do templo para tentar encher o Seu coração de vaidade. Quando Jesus estava sozinho e com fome naquele deserto o diabo disse: Pula daí, porque está escrito: aos seus anjos darás ordens a teu respeito para te guardarem em todos os teus caminhos. Jesus respondeu dizendo: Também está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus. Foi 2 a 0 para Jesus! O diabo não conseguiu tentar Jesus pelo orgulho e pela vaidade, porque a essência dEle estava nas mãos de Deus e não a serviço de Satanás. Você é filho de Deus e não uma pessoa à venda, portanto, não negocie o seu caráter nem a sua identidade. Você não precisa dos favores das trevas. 
Depois dessas coisas, o diabo novamente tenta a Jesus dizendo: Está vendo a glória deste mundo? Tudo isso te darei se prostrado me adorares. Jesus Se indignou e disse: Chega! Vai-te, Satanás, porque está escrito que somente ao Senhor teu Deus adorarás e somente a Ele servirás. Tudo o que Satanás quer é serviço e adoração. 
Diante de tudo isso, percebemos que quem ficou em crise foi o diabo. No deserto, o diabo quer transferir as crises dele para você, aproveitando-se da sua necessidade. O que você deve fazer é vigiar para não prestar serviço a Satanás, nem adorá-lo. 
Lembre-se: o inimigo ataca quando você está desejoso e necessitado. Mas, as suas necessidades não justificam suas transgressões. As necessidades não o eximem da responsabilidade de caminhar de acordo com a Palavra. Deus deixou Jesus em um nível de fome que parecia o fim, a morte. Porém, Jesus, em meio à necessidade, não negou, nem transgrediu os Princípios, mas caminhou de acordo com a natureza que possuia. 
No deserto, não confunda os objetos e os objetivos do seu propósito. No deserto, não se transforma pedra em pão, come-se Palavra de Deus. No deserto, não se prova poder, se é submisso à vontade de Deus. No deserto, não se negocia autoridade espiritual nem se estabelece um deus diferente. No deserto, provamos que Deus é o nosso Deus; então Ele O será em qualquer lugar. 
Apóstolo Marcel Alexandre
Fonte:http://www.mir12.com.br/br/2014/estudos/pastores/496-vencendo-o-deserto-parte-1

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