*** 2017 - FAMÍLIA, plano divino para reformar as geografias ***

VENCENDO O DESERTO PARTE FINAL



Vimos, na primeira parte deste estudo, que o deserto é um lugar especial no coração de Deus e, não há um filho Seu que ainda não tenha passado por essa situação. Deserto não é sinônimo de derrota para ninguém que tem o chamado de Deus. Deserto é lugar de formação de caráter, formação de propósitos e objetivos. Quando Deus leva um filho para o deserto, Ele não tem uma visão circunstancial; Ele sempre tem em mente o resultado que quer produzir.
E, para enfrentar o deserto, Deus quer lhe dar algumas percepções. Vimos algumas delas na primeira parte: 1. Quando somos filhos de Deus, quem nos coloca no deserto é o próprio Deus. 2. O deserto é um lugar que Deus escolheu para sermos provados e aprovados. 3. Existe um elemento que o ajuda a vencer o deserto: jejum. 4. O inimigo sempre atacará com grandes ardis quando você estiver próximo da vitória. 5. O inimigo o atacará quando perceber que você está profundamente desejoso ou extremamente necessitado.
Veja agora outras percepções que o Senhor quer lhe dar para você vencer o deserto:
6. O deserto é um lugar de forjar a identidade
Só vence no deserto quem sabe quem é. Se você vive na eterna dúvida se é crente ou não, se é líder ou não, se é amado ou não, se é próspero ou não, o seu deserto será aumentado. Deserto é lugar de forjar identidade. Se você sabe que é filho de Deus no deserto, você o é em qualquer lugar; você não negocia a sua identidade.
7. O deserto é o lugar de provar as intenções, os objetivos e os valores
No deserto, o diabo diz: transforme pedra em pão; precipite-se daqui abaixo; prostre-se me adorando e eu lhe darei as riquezas desta terra. Há muito crente, infelizmente, negociando a sua autoridade, deixando que sua vida seja desvalorizada. Você é valoroso!
Há pessoas que trocam sua vida espiritual pela primeira oportunidade de fama, por outras prioridades. Se você troca o Reino de Deus por este mundo, o próximo passo é perecer no deserto. No deserto, os seus valores são provados. Se o Reino de Deus é prioridade em sua vida, no momento do deserto, há de ser em qualquer situação.
O diabo quer reivindicar muita coisa de você, quer rendição total. Mas você precisa entender que quando você se rende ao pecado ou ao diabo em alguma situação, você rende a você, rende tudo o que você tem e rende tudo que você poderá conquistar. É um comprometimento tão profundo que não vale a pena. Então, a sua atitude deve estar voltada para o diabo? Não! Para a tentação? Não! Para Deus? Sim, ainda que lhe custe a vida.
8. Você determina o tempo do seu deserto
O comportamento determina o tempo no deserto. Diante de Deus, tudo na vida tem um tempo cronometrado, porque o Senhor é o Dono do tempo em nossa vida. Deus falou para Moisés que percorreria o caminho do deserto por três dias com os hebreus, o que não aconteceu por causa da murmuração do povo. Todo deserto é cronometrado, tem um tempo certo, uma duração. Confie em Deus, porque os tempos se cumprirão. Você pisará em Canaã.
Determine que nem um dia a mais você passará no deserto por sua conta, ou por causa da atitude do seu coração. O deserto de Jesus era de 40 dias e Ele o cumpriu exatamente. Então, sua atitude determinará o tempo que você passará no deserto.
10. Todo deserto tem um fim
Não existe deserto infinito. A única coisa infinita nesta vida é a eternidade, que está nas mãos de Deus. Tudo tem limites. Deserto tem limite e o fim de deserto na vida de filho de Deus é terra que mana leite e mel. Ora, quando você entrar no deserto, não deverá ter os olhos fixos nos problemas do deserto, mas em Canaã. Na vida de filho de Deus, deserto é lugar de passagem. A Bíblia diz: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” (Salmos 23)
11. A sua boca determina o tamanho do seu deserto
A confissão determinará o tamanho do deserto. Então, o que você precisa fazer é confessar a Palavra de Deus. Se você não tem forças, vá ao seu discipulador, conte a situação e peça que ele lhe indique os textos bíblicos para que sua fé seja fortalecida. Jesus confessou a Palavra e venceu. Siga também o exemplo do Mestre.
12. O deserto é um lugar solitário
Moisés tinha um povo imenso no deserto, mas se sentia sozinho. No deserto, Deus trata com você. Se você tentar cortar caminho, Deus fechará a porta, porque você precisa sair do deserto como vencedor, como aquele que buscou em Deus os seus recursos. Às vezes, você procurará pessoas para solucionar os seus problemas e não as encontrará. É Deus fechando as portas para você aprender a procurar por Ele. É Deus quem você deve achar.
Você é filho de Deus e é o Pai quem envia os recursos para você. “Deus é o seu refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia.” (Salmos 46:1). Não queira levar outras pessoas para o seu deserto. Vá só, o tratamento é seu. É com você que Deus quer tratar; é seu caráter que Ele quer forjar; é sua carnalidade que Ele quer remover.
Todo deserto que nos leva a um encontro com Deus vale a pena. Não sei o que o está afligindo, não sei qual o seu deserto, mas tenho certeza de que o final disso é você conhecer um Deus maravilhoso. Deus lhe mostrará onde quer tratá-lo, porque Ele o criou para o louvor da Sua glória. O deserto que você está é um lugar solitário, não coloque a culpa em ninguém, olhe para Deus.
Você está passando por um deserto? O lugar da direção é em Deus. Jó entrou num grande deserto e no final, ele pôde dizer: Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem. No final do deserto de Jesus, os anjos vieram e o serviram. Se você é filho de Deus, o final desse deserto é você ver a Deus em Sua glória e ser servido por anjos.
Veja o seu deserto e saiba que, a partir de agora, você pode caminhar pelos Princípios de Deus e da Sua Palavra e ter a certeza de que nada na vida de um filho de Deus vem por acaso, há um propósito. No deserto, você terá um encontro com o Senhor da vida e o final do seu deserto é a terra de Canaã. Deserto na vida de crente é encontrar-se com o Senhor da vida, Jesus Cristo. Deserto não é um lugar agradável. Não estamos fazendo apologia a deserto, mas temos a convicção de que filho de Deus vence onde quer que ele esteja, porque é filho de Deus.
Há formas de vencer o deserto. O deserto financeiro se vence com fé e fidelidade, com dízimos e ofertas. O deserto emocional se vence com amor. O deserto familiar se vence com amor, compreensão e renúncia. O deserto que Deus não colocou na sua vida se vence com arrependimento, esse é o deserto que Deus não estabeleceu para nós, é o deserto que o diabo e que nós procuramos, que o nosso erro causou... Esse deserto se vence com confissão e arrependimento.
O deserto do vazio do coração se vence com a presença de Deus. O deserto dos traumas se vence com a cura que vem da Cruz de Cristo. O deserto da rejeição se vence com aceitação. O deserto da mágoa se vence com perdão; não é simplesmente uma decisão de perdoar ou não, é de vencer o deserto ou não vencer, de prolongar o deserto ou não; perdoe! Perdoe primeiro com a força do mandamento, porque depois virá o perdão com a força do sentimento. Persista! Siga firme! Não desista, porque a vitória é para aqueles que persistem. E, uma vitória real se constrói com Jesus.
Apóstolo Marcel Alexandre

Sugestão para leitura


O DNA da Honra - Renê Terra Nova


Toda escolha que fazemos é uma semente plantada que haverá reivindicação no futuro. As escolhas no presente são semente que chamam a existência o futuro que merecemos. Algumas pessoas lamentam-se e indagam por que não prosperam, por que não são felizes, por que não tem êxito, mas não plantam semente nesta direção.Tudo o que elas são hoje são sementes que plantaram ontem, e se elas quiserem ser alguém amanhã deverão plantar as sementes hoje. A Honra é uma semente eterna promove a vida e a desonra é uma semente longa que chama a existência a morte.
Neste livro, tenho a proposta de ajudar você a descobrir os mistérios de ser devolvido aos princípios.
O DNA da Honra provocará o entrar num jardim, o vislumbrar da árvore do conhecimento do bem e do mal. A árvore da vida gerenciada por Yeshua e a árvore do bem e do mal administrado por Leviatã.
Este livro o colocará numa bifurcação, numa situação decisiva e você decidirá. Sei que você dirá não para Leviatã e sim para Yeshua!
Autor: Renê Terra Nova - 147 páginas

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Sugestão para leitura

Honra, a espada do eterno que degola a serpente - Renê Terra Nova



Em meio aos confitos da humanidade e da sociedade, temos um inimigo feroz, a serpente, mentora da desonra, que trabalha traumatizando uma geração e se aproveitando da carga que trazemos do mundo para prender nossas emoções e nos impedir de caminhar. Quando aprendemos sobre o conceito de Honra, mesmo sabendo de todas as verdades que permeiam a vontade de Deus para nós, ainda temos que lutar, para inculcar na mente o que é necessário para transformar nossa essência. Parece que estamos perdidos por causa da ausência do que nos deveria ter sido ensinado quando pequenos, mas não foi; e as consequências são grandes. Pessoas que não sabem usar a Honra são plantadoras de confusões e vivem punindo outras por seus dissabores. O que fazer então? Voltar ao inicio de tudo! Não é porque não fomos ensinados sobre um principio importante quando ‘pequenos’, que não podemos aprendê-lo quando ‘grandes’. A proposta deste livro é levar você a entender que Honra é a espada do Eterno que degola a serpente feroz que se levanta contra todo conhecimento de Deus. Você precisa aprender e ensinar a outros que é possível vencer todas as deformidades da alma que impedem que a essência de líderes seja transformada pela Honra. Autor: Renê Terra Nova Páginas: 159

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3a. Semana - Gincana REJAMAS

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2a. Semana - Gincana REJAMAS

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1a. Semana - Gincana REJAMAS



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VENCENDO O DESERTO PARTE 1



Para entender o deserto e o seu significado, é preciso nos posicionar e compreender, de fato, qual a importância e a relevância que temos. Mas você pode se perguntar: Quem sou eu? E que importância tenho? 
Você foi criado à imagem e à semelhança de Deus. Isso quer dizer que não há nada mais importante nessa vida que você; só Deus é mais proeminente do que o homem, porque Ele é a essência de todas as coisas. Os anjos, por exemplo, não tiveram esse privilégio. Foram criados como seres espirituais especiais para estarem à disposição do Altíssimo. 
Outro aspecto significativo é o fato de que somos filhos de Deus e ocupamos um lugar distinto no coração do Pai. Qual o pai que não deseja o melhor para o seu filho? Todos aqueles que são pais sabem que, ao nascerem os filhos, sua dedicação a eles é quase exclusiva. E, embora os filhos cometam alguns deslizes, alguns erros, jamais deixarão de ser filhos. 
O deserto é um lugar especial no coração de Deus e não há um filho Seu que ainda não tenha passado por essa situação. O deserto é um lugar de escassez, onde os elementos vitais, como água e alimento, características básicas, quase não existem. Isso não parece antagônico? Depende do seu ponto de vista. Só há um deserto que não é bom na vida de uma pessoa: o deserto do pecado, pois atrai rebelião, deixa o coração distante de Deus e quebra Princípios. 
Em Mateus 4:11, lemos a narrativa de Jesus no deserto. O deserto é uma marca inerente aos grandes homens de Deus. E, se você acredita ser um líder ou alguém que recebeu um chamado, um comissionamento da parte de Deus, há de passar por um grande deserto. Esse lugar passará a ser um lugar especial em seu coração, pois não há nada de Deus para nós que deixemos de gostar. O que existe, na verdade, é uma ignorância, um desconhecimento de causa. 
Deserto não é sinônimo de derrota para ninguém que tem o chamado de Deus. Deserto é lugar de formação de caráter, formação de propósitos e objetivos. Quando Deus leva um filho para o deserto, Ele não tem uma visão circunstancial; Ele sempre tem em mente o resultado que quer produzir. Deus o conduzirá para o deserto, mas também o levará para a terra que mana leite e mel. O Pai perfeito, com quem você tem aliança, só tem pensamentos bons para os Seus filhos. Ele é um Deus bom e nEle não habita injustiça. 
Deus tem algo novo para sua vida e o novo de Deus não pode ter a forma do velho. É por isso que Ele precisa quebrar a forma velha e fazer uma forma nova para que o novo seja feito como Ele sonhou e desejou. Assim será em sua vida. Desprenda-se da forma velha e deixe Deus fazer o novo, pois o novo é mais precioso, mais poderoso, mais especial. 
O texto de Mateus 4 nos diz que depois do batismo, depois que o Pai dá o testemunho que Jesus é Seu filho, o Espírito Santo O conduz ao deserto para ser tentado pelo diabo. Você poderia perguntar: Que Pai desnaturado é esse, que pega o filho pela mão e O leva ao deserto? Essa é a leitura comum, é a leitura que Satanás quer que façamos. Mas, a leitura correta é: Deus é tão Tremendo e tão Bom, Ele acredita tanto em Seus filhos, que é capaz de pegá-los pela mão para atravessarem um deserto, mesmo sabendo que Satanás está lá com muitas armadilhas. 
Filhos de Deus não foram feitos para caírem em armadilhas malignas nem para perecerem no deserto. Nós estávamos na velha vida e Deus nos levou para a nova vida. Esse período de reconstrução é um deserto. Mas, Deus quer lhe dar algumas percepções para você vencer o deserto. 
1. Quando somos filhos de Deus, quem nos coloca no deserto é o próprio Deus 
Você precisa entender que quem o leva para o deserto é Deus, porque o diabo não manda nem conduz vida de filho de Deus para lugar nenhum. Em filho de Deus, quem manda é Deus! O nosso Deus não tem os receios que temos. Se precisarmos de tratamento, Ele tratará. Se há alguma coisa que precisa ser arrancada, Ele arrancará. Deus não quer proteger as coisas ruins que estão dentro de você. Ele quer tratá-lo e o fará mesmo que tenha que colocá-lo no deserto. Mas, saiba que mesmo no deserto o Senhor está com você todos os dias da sua vida. 
2. O deserto é um lugar que Deus escolheu para sermos provados e aprovados 
Ser provado não é a pior coisa para o filho de Deus. É a pior coisa para Satanás. Quando você entrar no deserto, pule, sorria e grite: Diabo, você está perdido! Você me tentará, mas eu serei aprovado! 
Vida de filho de Deus é a mesma vida que Deus tem. A Bíblia nos instrui que Deus é fogo consumidor e vida de crente é fogo que consome (Deuteronômio 4:24). Deus envia Seu filho para o deserto para dizer: Vou te consumir, Satanás. O diabo prova que filho de Deus tem natureza de Deus. Isso é muito amargo para ele. 
O diabo esperou 40 dias para tentar Jesus no deserto. Jesus venceu o diabo e mais uma vez o inimigo sentiu o gosto amargo da derrota. Todos que vencem Satanás terão autoridade inconteste na Terra. Quando Deus o coloca no deserto é para graduá-lo e fazer com que você ande na Terra com autoridade poderosa sobre as trevas. 
Caminhe pelo deserto seguindo os passos de Jesus. Sua rota tem que ser a rota de Cristo. Se você quer vencer o deserto, tem que falar a Palavra de Cristo, tem que viver a Sua vida, tem que caminhar os Seus passos. E Deus, em Sua infinita misericórdia, o levantará mesmo que você caia. Nunca esqueça: para vencer o deserto é preciso estar em Cristo. 
3. Existe um elemento que o ajuda a vencer o deserto: jejum 
O jejum é arma para vencer o deserto. Jesus, no deserto, estava jejuando. Por quê? Porque ninguém vence o deserto cheio de si. Ninguém vence o deserto cheio de carnalidade. Só vence o deserto aquele que se esvazia de si mesmo para receber o conteúdo de Deus. 
Jejum é uma arma de vitória no deserto. Você precisa viver jejuado. O jejum é uma linguagem de esvaziamento. É viver debaixo deste princípio: não quero viver por mim mesmo, mas quero que Cristo viva em mim (Gálatas 2:20). 
4. O inimigo sempre atacará com grandes ardis quando você estiver próximo da vitória 
A Bíblia diz que Jesus jejuou por 40 dias e, ao final, teve fome (Mateus 4:2). Neste momento, surge o tentador. Parece até que é uma regra espiritual: quando estamos perto da vitória, surge algo ruim. 
Mas, isso atesta que você precisa de um pouco mais de tratamento, porque ninguém é aprovado por Conselho de Classe no deserto. No reino espiritual, não há como ganhar alguns décimos “de graça”, porque tem um bom comportamento ou é esforçado. Deus quer que você passe com nota máxima. Ou é aprovado, ou terá que enfrentar o deserto novamente. Deus não aliviará o deserto para você, porque desertos não vencidos são desertos repetidos. 
Decida por seguir Jesus em qualquer situação. Quando as lutas estiverem grandes demais, tenha a certeza de que a vitória está chegando. Não tire os olhos de Deus, não tire os olhos da promessa, fique firme, submeta-se a Deus, resista ao diabo e ele fugirá de você (Tiago 4:7). 
5. O inimigo o atacará quando perceber que você está profundamente desejoso ou extremamente necessitado 
Sentimento extremo de necessidade, principalmente na área material, é brecha para a derrota. A ansiedade de ter as coisas leva à precipitação; a precipitação leva a atitudes erradas; atitudes erradas levam à derrota. Esse é o esquema que o diabo monta para derrotá-lo no deserto. 
Não se vence deserto com desordem, mas com estratégias. Deserto é lugar de mover-se estrategicamente, de aprender a economizar. Trabalhar e gerar recursos no deserto é muito diferente. A água que bebemos é apenas a quantidade necessária para o suprimento do dia. Não há como beber mais de dois litros diários de água para a pele ficar bonita. Não temos como fazer um enorme prato de comida, comemos o suficiente. O problema é que muitos no deserto querem viver a vida de Canaã. 
Satanás olhou Jesus aos 40 dias de jejum e pensou: é agora que Ele fará qualquer coisa para comer. Jesus sentiu fome e sede desde o primeiro dia de jejum. Imagine, então, no sétimo, no trigésimo, no quadragésimo dia! Jesus estava muito fraco, muito debilitado; estava no extremo do Seu limite, sentindo a fome que mata; ou comia, ou morria. O diabo sabia disso e aproveitou o momento para tentar Jesus. Satanás mostra as pedras e testa Jesus dizendo: Se Tu és filho de Deus, transforma pedras em pão. Provavelmente, Jesus deve ter imaginado aquele pão quentinho e sentido aquele cheirinho gostoso de pão. Mas, respondeu: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” (Mt. 4:4). Foi 1 a 0 para Jesus. 
Filho de Deus não se deixa corromper. Mesmo em meio à necessidade mais profunda, deve responder: nem só de pão viverá o homem. Não precisamos provar nada para ninguém. Só quer provar alguma coisa aquele que não tem segurança do que é. O diabo tentou jogar dúvida no coração de Jesus com relação a Sua natureza: Se Tu és filho de Deus... O diabo estava dizendo: Prove que você é filho de Deus. Mas, Jesus lembra a Satanás que no Trono não há crise de identidade. Quem deve ficar em crise é o diabo. 
Então, o diabo levou Jesus para o pináculo do templo para tentar encher o Seu coração de vaidade. Quando Jesus estava sozinho e com fome naquele deserto o diabo disse: Pula daí, porque está escrito: aos seus anjos darás ordens a teu respeito para te guardarem em todos os teus caminhos. Jesus respondeu dizendo: Também está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus. Foi 2 a 0 para Jesus! O diabo não conseguiu tentar Jesus pelo orgulho e pela vaidade, porque a essência dEle estava nas mãos de Deus e não a serviço de Satanás. Você é filho de Deus e não uma pessoa à venda, portanto, não negocie o seu caráter nem a sua identidade. Você não precisa dos favores das trevas. 
Depois dessas coisas, o diabo novamente tenta a Jesus dizendo: Está vendo a glória deste mundo? Tudo isso te darei se prostrado me adorares. Jesus Se indignou e disse: Chega! Vai-te, Satanás, porque está escrito que somente ao Senhor teu Deus adorarás e somente a Ele servirás. Tudo o que Satanás quer é serviço e adoração. 
Diante de tudo isso, percebemos que quem ficou em crise foi o diabo. No deserto, o diabo quer transferir as crises dele para você, aproveitando-se da sua necessidade. O que você deve fazer é vigiar para não prestar serviço a Satanás, nem adorá-lo. 
Lembre-se: o inimigo ataca quando você está desejoso e necessitado. Mas, as suas necessidades não justificam suas transgressões. As necessidades não o eximem da responsabilidade de caminhar de acordo com a Palavra. Deus deixou Jesus em um nível de fome que parecia o fim, a morte. Porém, Jesus, em meio à necessidade, não negou, nem transgrediu os Princípios, mas caminhou de acordo com a natureza que possuia. 
No deserto, não confunda os objetos e os objetivos do seu propósito. No deserto, não se transforma pedra em pão, come-se Palavra de Deus. No deserto, não se prova poder, se é submisso à vontade de Deus. No deserto, não se negocia autoridade espiritual nem se estabelece um deus diferente. No deserto, provamos que Deus é o nosso Deus; então Ele O será em qualquer lugar. 
Apóstolo Marcel Alexandre
Fonte:http://www.mir12.com.br/br/2014/estudos/pastores/496-vencendo-o-deserto-parte-1

Pais espirituais de filhos espirituais

 
 
“Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.” (I Co 4:14-16) 
 
Verdade Central: Somos filhos amados de Deus. E, como líderes, ao mesmo tempo em que somos filhos, também somos pais espirituais de filhos espirituais. Por isso, nossa preocupação com os filhos que o Pai nos entregou deve consistir na necessidade não apenas de ministrar a Palavra, apesar de ser de extrema importância fazê-lo, mas de se importar com o todo. Como discipulador, você sabe onde seu discípulo mora? Qual a última vez que você o visitou?  Você sabe se ele está passando alguma necessidade? Dentro do possível, o que você tem feito para para ajudá-lo? 
 
Introdução: É função do líder, como pai, saber por onde caminham seus frutos. Onde estão os seus 12? Por onde eles têm caminhado? Quanto tempo faz que você não fala com eles? Eles têm frequentado os Cultos? E as reuniões de 12 e de liderança? Cuidado! Se você não consegue consolidar os 12 como conseguirá consolidar a multidão que Deus tem para lhe entregar? 
 
Ser Pai espiritual de filhos espirituais 
Dentro da Visão Celular, somos pais espirituais de filhos espirituais. Assim como na questão biológica somos pais biológicos. Essa ordem não pode ser invertida, ou seja, líderes não devem ser mais pais dos discípulos que dos seus filhos. Discipuladores e discípulos precisam plantar nos corações dos filhos físicos e espirituais a paternidade correta. 
 
Precisamos ser pais espirituais para os discípulos e eles precisam ser filhos, cada um na voluntariedade do coração. Mas algo é certo, os discípulos começam a nos ver como pais quando veem em nós atitudes de pais. Todo pai é medido pelas atitudes. Se você não tem atitude de pai, corre um sério risco de perder seu filho. 
 
O líder deve correr e gerenciar essa realidade que o cerca dentro da Visão Celular. Os filhos gerados precisam ter a identidade do pai e não podem fugir das suas obrigações de filhos. Como os pais vêm a Igreja e não se importam sobre o lugar onde seus filhos biológicos ou espirituais estão? 
 
Assim como você se preocupa com o bem-estar do seu filho biológico, deve se preocupar com o bem-estar do filho espiritual. Todo discipulado precisa ser intenso. Quando o pai cuida dos filhos tem resultado satisfatório. 
 
Quando um irmão cuida do outro, por melhor que seja, o irmão sabe que é irmão e não pai, portanto, nem sempre dá certo. Filho que se ira contra pai é disciplinado; irmão que se ira contra irmão pode se tornar inimigo. 
 
Atenção, líder! No quesito Visão Celular no Modelo dos 12, na visão de paternidade, não podemos deixar que irmão fique cuidando dos filhos que Deus entregou aos cuidados do pai, do líder. Isso está errado. 
 
Precisamos entender que é necessário criar uma logística que funcione para que vejamos nossos filhos e descendentes debaixo dos nossos olhos. Durante a reunião dos 12 e das gerações, ministre amor, ministre a mesma linguagem que você tem recebido para que não haja distorções, passe as informações necessárias para que eles saibam como proceder, ministre ofertas, ore e unja cada um. Se eles aprenderem de forma correta, farão conforme aprenderam. 
 
Guardiões de um grande avivamento 
Como líderes, somos instrumento de um grande avivamento que não está para acontecer, mas que já é visível. O que Deus está fazendo é surpreendente em nosso meio. Por isso, precisamos ser zelosos quanto ao nosso proceder. Se o Senhor confiou a nós essa paternidade, não podemos deixá-la de lado nem entregar ao irmão mais velho. 
 
Creio que você já teve a experiência de um discípulo chegar para agradecer-lhe e dizer que você é o pai ou a mãe que ele não teve. Isso é reconhecimento de paternidade espiritual. Não estamos para roubar o lugar do pai ou da mãe biológica, jamais. Mas muitos não tiveram oportunidade de se relacionar com seus pais e, por isso, adquiriram uma carência muito grande na alma. 
 
Há discípulos recebendo cura interior por causa de nossa paternidade. Isso é maravilhoso e toda honra deve ser dada a Deus que enviou Jesus para morrer por nós e, por misericórdia, usa-nos. Deus é Pai e a ordem que temos dEle é de apascentar o Seu rebanho. Então, não podemos negar nossa paternidade. 
 
Há uma chamada que não podemos negar. E a forma de manter essa chamada acesa é exercendo a paternidade e deixando chegar e conhecer os descendentes. E os descendentes chegam através dos 12 que vão formando as gerações através das Células. Reúna seus 12 e conheça os descendentes que estão chegando ao aprisco. 
 
Quando você reúne os 12 e pede para que eles tragam os filhos, você passa a conhecer os descendentes. Na Bíblia, os patriarcas, antes de morrer, sempre pediam que os descendentes fossem trazidos até eles para que os abençoassem um a um. 
 
Deus tem-nos dado muitos descendentes. Alguns já estão conosco, outros ainda estão sendo gerados. Nesse processo, o fundamental é você se preparar como pai espiritual, formar uma equipe consolidada na Palavra, abrir caminho para que os filhos sejam alcançados e formados no caráter de Yeshua. 
 
Prepare-se para se alegrar com cada filho que virá, pois a alegria do líder consiste em ver os frutos firmados na Rocha. Jamais se esqueça de que você é instrumento de Deus para gerar e multiplicar um grande avivamento, você é pai espiritual de uma multidão de filhos, incontáveis como as estrelas dos céus e como a areia do mar.
 
Ap. Rene Terra Nova
 

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